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Com o fim do conflito, os preços cederam em relação ao pico observado, mas ainda se mantêm em patamar elevado. A queda nos preços do gás natural e o retorno da produção no Egito contrabalançam a pressão gerada pela demanda indiana. A Índia não tem conseguido atender completamente seus volumes, o que mantém o mercado aquecido.
Segundo o relatório, no segmento de fosfatados, o cenário permanece firme, sustentado por custos elevados de matérias-primas, oferta restrita e procura constante.
O aumento nos preços do ácido fosfórico, insumo base para o fosfatado, sinaliza uma tendência de valorização na cadeia produtiva. A demanda segue sólida no Brasil e na Índia.
De acordo com o banco, em relação ao mercado de potássicos, a análise aponta estabilidade. No entanto, acordos recentes entre China e Índia estabeleceram novos patamares mínimos para o produto no mercado internacional, sinalizando possível valorização futura.
Brasil e Índia são os principais importadores no momento. A análise observa que a desvalorização do real pode agravar os custos para o setor agropecuário.
A alta cambial encarece defensivos e fertilizantes. No caso dos fertilizantes, que já operam com preços elevados, o impacto tende a ser ampliado em função de uma possível piora na relação de troca com os grãos.
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