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A China, tradicional importadora do milho brasileiro nos anos anteriores, reduziu as aquisições em 2025 devido a uma safra doméstica robusta e a uma política de autossuficiência. Com isso, o Brasil busca novos compradores, como Irã, Egito e Vietnã. “Apesar do ritmo lento no início de julho, a expectativa é de aceleração dos embarques nos próximos meses”, afirma a Grão Direto.
Em um cenário de safra recorde, a comercialização do milho brasileiro neste ano reforça o papel do país como exportador global. A alta oferta interna, porém, pressiona os preços, especialmente diante das dificuldades logísticas e do déficit de armazenagem.
Muitos produtores, sem espaço adequado para estocar a produção, recorrem à venda imediata a preços inferiores. A demanda internacional, por outro lado, segue firme, impulsionada por estoques globais menores e aumento do consumo.
Com o avanço da colheita da safrinha e o crescimento dos custos logísticos, somado à previsão positiva para a produção nos Estados Unidos, o mercado não apresenta sinais de recuperação consistente nas cotações. “Não há, no entanto, um cenário claro para a continuidade da queda”, observa a análise. A avaliação atual aponta para um quadro de estabilidade, com o setor atento a fatores que possam alterar o equilíbrio entre oferta e demanda ao longo do segundo semestre.
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