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Naviraí - MS,27/04/2024

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Inmetro diz que 43% das compras de peixe são com gelo em excesso

PICARETAGEM NA SEMANA SANTA

Fonte: ARQUIVO
Inmetro diz que 43% das compras de peixe são com gelo em excesso

NÉLIO BRANDÃO

Realmente morar no Brasil não é para amadores e não importa a região do País. Seja no Sul ou no Norte, a mania de tirar vantagem em tudo está institucionalizada entre os comerciantes brasileiros.

 

Uma blitz do Inmetro realizada em Mato Grosso do Sul constatou que metade dos peixes comercializados no Estado tem excesso de gelo para aumentar o peso na hora da pesagem e, dessa forma, fazer o cliente pagar mais por menos.

 

Conforme o levantamento dos fiscais, pelo menos 43% das amostras colhidas em frigoríficos, atacados, supermercados e peixarias tinham peso da camada que protege os pescados alterado acima do percentual permitido

 

O levantamento feito pela AEM-MS (Agência Estadual de Metrologia), braço estadual do Inmetro, coletou 1.073 unidades em frigoríficos, peixarias e supermercados, não só da Capital, mas também dos municípios de Naviraí, Ivinhema, Dourados, Itaporã, Coxim, São Gabriel do Oeste, Chapadão do Sul e Nova Andradina.

 

Segundo a AEM-MS, pelo menos 43% das amostras coletadas foram reprovadas, já que tinham peso abaixo do declarado nas embalagens, principalmente pelo excesso de gelo presente nas amostras.

 

Conforme a Agência, existe um percentual de tolerância para as camadas de gelo em pescados, sendo que o excesso traz prejuízo para os consumidores que adotam essa opção durante a Semana Santa.

 

O percentual de tolerância pode variar entre 1,5% a 3% do peso declarado na embalagem. Fora desse valor, o produto estará reprovado. Uma força tarefa foi feita para realizar as coletas, já que nessa época há um aumento considerável no consumo de pescados (peixes e crustáceos), com o consumidor pagando um preço considerável pelo gelo que acompanha o produto.

 

É importante esclarecer que, essa camada conhecida como “glaciamento”, serve para conservar as características dos pescados, sendo uma verdadeira “embalagem interna de preservação da qualidade”, frisa a AEM-MS.

 

Ainda assim, o consumidor precisa estar atento a alguns parâmetros, para justamente evitar pagar mais caro nos produtos adquiridos, principalmente se o preço está muito distante da média geral cobrada por aquele produto.

 

Além disso, a Agência recomenda que sejam observados se esses comércios estão seguindo à risca as recomendações feitas pelos fabricantes, que envolvem até mesmo o acondicionamento dos produtos na temperatura adequada.




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