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Naviraí - MS,14/05/2025

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Suplementação pode reduzir efeitos da quimioterapia e melhorar qualidade de vida de pacientes com câncer

Nem sempre o corpo consegue absorver o que precisa via alimentação ou cápsulas. Nesses casos, a suplementação intravenosa, feita sob orientação médica, pode ser decisiva

WILLIAM OLIVEIRA
Suplementação pode reduzir efeitos da quimioterapia e melhorar qualidade de vida de pacientes com câncer

VIVIANE NUNES

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Cuidar da saúde de quem está em tratamento contra o câncer vai muito além de combater o tumor. É preciso proteger o corpo como um todo — especialmente as células saudáveis que também sofrem com os efeitos colaterais da quimioterapia. A suplementação, quando feita com critério, tem se mostrado uma aliada importante nessa jornada. Quem explica os benefícios da suplementação é o médico especialista no assunto, doutor João Jackson Duarte.

Segundo ele, durante a quimioterapia, o organismo é impactado de forma intensa. O tratamento atinge as células do câncer, mas também afeta estruturas que se renovam rapidamente, como as do intestino, sangue e couro cabeludo. Isso, de acordo com o especialista, explica sintomas comuns como fraqueza, anemia, queda de cabelo, perda de apetite e indisposição profunda. “Por isso, manter o corpo nutrido e funcional é essencial para que o paciente consiga completar o tratamento com menos sofrimento”, explica.

A estratégia, segundo o Doutor Jackson, inclui ajustar a alimentação com foco em nutrientes naturais e anti-inflamatórios — como na dieta mediterrânea — e, muitas vezes, complementar com suplementos específicos. No entanto, nem sempre o corpo consegue absorver o que precisa via alimentação ou cápsulas. Nesses casos, a suplementação intravenosa, feita sob orientação médica, pode ser decisiva. “Às vezes, fazer um soro na veia, com os nutrientes certos, é o que realmente faz diferença”, explica o médico.

Para o médico, essa abordagem pode melhorar a energia, manter o peso e reduzir efeitos colaterais como fadiga e perda de massa muscular (sarcopenia). “Um ponto importante é respeitar o tempo certo para cada tipo de nutriente, para que eles não interfiram nos mecanismos da própria quimioterapia. Por isso, o acompanhamento deve ser feito por um profissional com experiência em pacientes oncológicos, e, sempre que possível, em diálogo com o oncologista responsável”, afirma.

Outro fator de destaque é o papel da vitamina D — que regula mais de 3 mil genes e atua no sistema imunológico. Duarte explica que manter bons níveis desse nutriente, especialmente acima de 50 ng/mL, pode ajudar o corpo a responder melhor ao tratamento e até estimular a morte programada de células cancerígenas.

A suplementação, nesse contexto, não substitui a quimioterapia, mas pode transformar a forma como o paciente atravessa esse período. Mais que prolongar a vida, trata-se de dar mais qualidade e dignidade a ele.

Esse assunto foi tema da live de estreia do novo projeto multiplataforma do Dr. João Jackson, agora transmitida semanalmente pelo YouTube, Instagram e Facebook. A live completa está disponível no canal oficial no YouTube.  




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