MIDIAMAX

Desde às 9h desta quarta-feira, professores e servidores da educação de Mato Grosso do Sul protestam pelas ruas do centro de Campo Graande. A mobilização em defesa e promoção da escola pública interdita quatro quarteirões da região central.

Entre as reivindicações da categoria está a valorização da carreira, reajuste com ganho real aos administrativos da educação, aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), concurso público e cumprimento da lei que estabelece o piso do magistério.

O grupo percorre ruas próximas à praça Ary Coelho, saindo pela rua 15 de Novembro, 14 de Julho, Marechal Rondon, 13 de Maio e retornando à praça. A passeata contou com auxílio da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e Polícia Militar que fizeram o bloqueio das vias.

Com auxílio de um carro de som, os manifestantes cobraram melhorias na educação pública e enfatizaram demandas antigas da categoria. Entre elas, a revogação do novo ensino médio e reajuste salarial.

A manifestação mobilizou professores de 27 cidades

Gilvano Bronzoni, presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), reforça que a categoria busca a implementação de 6% de reajuste para educadores de 20h semanais na rede pública municipal. Ele menciona negociações em 2022, mas com uma proposta aprovada com 52% de diferença do piso salarial.

A caravana conta com servidores de Água Clara, Anastácio, Aqudauana, Amambai, Bela Vista, Bodoquena, Corumbá, Coxim, Dourados, Dois Irmãos do Buriti,Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Itaquiraí, Jardim, Ladário, Mundo Novo, Naviraí, Paranaíba, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas, Tacuru e Vicentina.

Também participam do ato servidores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) que aderiram à greve.

Além disso, os deputados estaduais Gleice Jane e Pedro Kemp, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT), estiveram na manifestação em apoio aos professores.