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Naviraí - MS,27/07/2024

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Gaeco realiza busca e apreensão contra o deputado Neno Razuk

arlamentar defende o jogatina do bicho, mas diz que não é criminoso

Fonte: LUCIANA NASSAR
Gaeco realiza busca e apreensão contra o deputado Neno Razuk Neno Razuk, alvo das busscas do Gaeco

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), cumpriu mandados de busca e apreensão contra a casa de luxo no condomínio  Damha III, do deputado bolsonarista Neno Razuk (PL). Os investigadores caçam criminosos ligados ao jogo do bicho.

Na casa de Razuk os investigadores apreenderam uma pistola e dois celulares apreendidos.

Na Assembleia Legislativa, o parlamentar defendeu o jogo, mas disse: “ não sou criminoso”.

Razuk revelou que além dos objetos citados pela PF, também foram apreendidos um tablet do filho dele. “Mostrei que só tinha joguinho, mas infelizmente estava no mandado e levaram até o tablet. Também a minha pistola que tenho registro, porte, tenho tudo bonitinho e nada mais de relevante, somente isso mesmo. Não tinha nada, não pegaram um real”, argumentou. 

O bolsonarista chegou a ironizar a operação do Gaeco. “Acordei com essa surpresa feliz, assinada por um juiz de primeira instância, eu não sei qual a causa, qual razão, mas eu confio na Justiça. Tenho certeza da minha inocência e tenho certeza que quando essa investigação tiver o seu desenrolar, vai ser mostrado que eu não tenho nenhum tipo de envolvimento. Não sei nem até agora o teor. Estou esperando meus advogados terem acesso para poder saber o que realmente está acontecendo”, disse.  

Conforme o Gaeco, Razuk é suspeito de ter assumido o comando do jogo ilegal na Capital após a queda de Jamil Name e do filho, em 2019.  “Não tenho nenhum cambista, nenhuma banca, não tem nada aqui, eu acho que estão querendo jogar isso nas minhas costas”, disse Razuk. “Eu não tenho nada com isso nada e realmente não querem procurar quem deveriam procurar", continuou o bolsonarista.  

Razuk é de família de políticos e atualmente é corregedor da Assembleia, responsável por investigar denúncias feitas contra os colegas.

Mesmo negando envolvimento, o parlamentar defendeu a regulamentação do jogo do bicho, citando o ex-presidente (seu aliado). “Estamos na iminência de ser legalizado o jogo. O governo vem trabalhando desde o governo Bolsonaro. O governo Lula também tem proposta na Câmara. Tem proposta no Senado... É uma maneira de o Estado arrecadar”.  

Dois assessores parlamentares do deputado foram alvos de mandados de prisão: o major aposentado da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), Gilberto Luiz dos Santos, e Diego de Souza Nunes. Neno afirma que não sabe se ambos foram levados para o Garras, grupo que apoia o Gaeco na operação, e também diz desconhecer o motivo. "Não tenho conhecimento de quem foi ou nã foi no Garras. Eu sei que eu não fui", finalizou. 




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