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Naviraí - MS,13/07/2025

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Mulheres conquistam espaço e ascensão profissional no setor da celulose

DIVULGAÇÃO
Mulheres conquistam espaço e ascensão profissional no setor da celulose Letícia Rios de Lima é motorista de um caminhão tritrem

Com a chegada dos investimentos bilionários em Mato Grosso do Sul no setor da celulose, as empresas gigantes do setor têm se preparado para oferecer programas, ações e boas condições às mulheres, que conquistaram espaço e ascensão profissional na área industrial. Um reconhecimento merecido a estas profissionais que estão sendo valorizadas no Estado.

Mineira de Governador Valadares, Paloma Vigiane entrou no setor industrial aos 17 anos. Logo se interessou e passou a fazer parte do ramo de celulose. Obstinada e persistente tentou por cinco vezes entrar no Grupo Suzano, empresa que é gigante mundial no setor.Nova fábrica de celulose da Suzano Foto Bruno Rezende

Paloma Vigiane durante inauguração da fábrica da Suzano

Quando conseguiu entrar, não pensou duas vezes ao aceitar o convite de morar em Ribas do Rio Pardo, onde seria construída a nova fábrica de celulose do grupo. Embarcou neste desafio e viu a unidade nascer do zero, das estacas e terreno vazio, acompanhou de perto a estrutura ser erguida no interior do Mato Grosso do Sul.

“Fui encaminhada para Ribas em 2021, ainda nem tinha começado as obras. A empresa acabara de anunciar o investimento e a construção da fábrica. Gostei da cidade, porque era um lugar tranquilo, bem organizado e do interior, assim como Governador Valadares. Gostei das pessoas, do clima e do lindo pôr do sol”.

Ela começou na função de “planejador 2” de nível médio, mas logo mostrou sua garra e empenho e que foram reconhecidos pela empresa. “Acompanhei todo o processo de construção da fábrica, com muito trabalho e dedicação consegui crescer aqui dentro, fruto das oportunidades que a empresa me deu. Agora exerço a função de engenheira de produção sênior”.

Paloma garante que sempre foi respeitada pelos colegas e sabe que não é fácil a mulher chegar em função de gestão em uma grande empresa. “Sabemos que como mulher temos um caminho e um desafio para crescer e ter uma ascensão profissional dentro da empresa", declara.

Ela, com orgulho lembra que foi a primeira mulher da família a ter curso superior e agora conseguiu chegar a um cargo de destaque no setor industrial. A satisfação foi anda maior quando foi convidada para discursar na inauguração da fábrica, representando os funcionários da Suzano.

ASCENSÃO E OPORTUNIDADE

Isabela Cristina da Silva Alves trabalha na Eldorado Brasil

O ano era 2012. Com apenas 18 anos Isabela Cristina da Silva Alves começou sua carreira ao ingressar no setor industrial pelo programa “Minha Primeira Profissão”, realizado em parceria com o Senai. Ela descobria o universo da celulose ao participar da primeira turma de trainee da Eldorado, empresa que estava construindo sua fábrica em Três Lagoas.

“Era a minha primeira oportunidade no mercado de trabalho e eu nunca tinha entrado em uma fábrica de celulose. Acompanhar todo o processo de construção, montagem de equipamentos, de testes em linhas, foi algo muito agregador e uma experiência única, que se vive raríssimas vezes. Foi uma oportunidade muito grande de desenvolvimento, crescimento que você só poderia adquirir ali e naquele momento. Foi incrível”.

Isabela estava determinada a crescer na empresa e logo se destacou por sua curiosidade e proatividade, buscando aprender sobre a operação dos painéis mesmo antes de assumir essa função. Sua dedicação foi reconhecida pela gestão e, após ocupar o cargo de operadora de área e atuar como ferista, foi promovida a operadora de painel, uma das posições mais almejadas em sua área de atuação.

Ela já está na função de operadora de painel no setor de águas da Eldorado há três anos. Alves ressalta que o acolhimento, valorização e flexibilidade, principalmente na época da maternidade, foram questões essenciais para conquistar sua ascensão profissional.  Quando ingressou na Eldorado, a presença feminina era tímida em áreas operacionais, mas hoje, a colaboradora celebra um cenário diferente, com mais mulheres assumindo papéis de liderança.

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NO TRITREM

Letícia Rios de Lima, de 35 anos, domina as estradas ao volante de um tritrem, caminhão de nove eixos com 30 metros de comprimento e capacidade para transportar 74 toneladas.

“Ser motorista de tritrem é uma grande conquista para nós, mulheres, porque estamos ocupando um espaço que antes era exclusivo dos homens. Podemos mostrar nossa força para toda a sociedade. Damos conta e fazemos bem feito”,




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