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Naviraí - MS,07/12/2024

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Com Choque, PM tenta desbloquear vias interditadas por indígenas

Desde segunda-feira as vias foram interditadas em protesto contra a falta de água aos moradores da região


Com Choque, PM tenta desbloquear vias interditadas por indígenas

-  Policiais militares do Choque estão neste momento na Reserva Indígena de Dourados para cumprir determinação judicial de desbloqueio das rodovias fechadas pela comunidade - 

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Desde segunda-feira as vias foram interditadas em protesto contra a falta de água aos moradores da região -  

O bloqueio iniciado por indígenas das aldeias Jaguapiru e Bororó na rodovia na rodovia MS-156, que conecta Dourados a Itaporã, completa três dias nesta quarta-feira.

Desde a manhã de segunda-feira, a via permanece totalmente interditada, sem qualquer liberação, em protesto contra a crise de abastecimento de água que atinge a Reserva Indígena de Dourados há anos.

Agora pouco tropas de choque foram deslocadas para Dourados com o objetivo de cumprir um mandado judicial e desobstruir a rodovia. A presença policial marca uma nova etapa no impasse, já que os manifestantes mantiveram o bloqueio apesar de possíveis negociações.

Os manifestantes, liderados pelo capitão Ramão Fernandes, exigem soluções definitivas para a escassez hídrica, como a perfuração de poços artesianos e o envio diário de água, até que os poços estejam prontos. Fernandes criticou medidas paliativas, como o envio de caminhões-pipa, que ele descreveu como insuficientes e temporárias.

“Queremos um compromisso formalizado, com contrato assinado, garantindo a perfuração dos poços. Não vamos aceitar promessas vazias novamente”, afirmou o líder indígena.   

Diferentemente de protestos anteriores, quando a rodovia era liberada em intervalos, desta vez o bloqueio foi total e contínuo, impossibilitando o trânsito.   

Fernandes ressaltou que a decisão de manter a via fechada por tempo indeterminado reflete o Estado crítico enfrentado pelas comunidades, que sofrem há mais de cinco anos com a falta de água potável.

“A situação é insustentável. Não temos água para nossas famílias, e até os animais estão morrendo de sede. Este protesto é nossa última alternativa para sermos ouvidos pelas autoridades”, desabafou Fernandes.




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